quarta-feira, 4 de agosto de 2010

As estatísticas acerca dos problemas de saúde e doenças que afectam os idosos na União Europeia...

DOENÇAS CARDIOVASCULARES

São responsáveis por 12 milhões de mortes por ano. No mundo inteiro e na Europa, representam mais de metade de toda a mortalidade nas pessoas com mais de 65 anos. Em França, 4 pessoas em cada 10.000 morrem prematuramente devido a doenças cardíacas. Enquanto na Letónia a taxa de mortalidade das pessoas com mais de 65 anos de idade é mais de seis vezes superior.

DOENÇAS REUMÁTICAS

Só na Europa, estima-se que, 103 milhões de cidadãos sofram de doenças e alterações do sistema músculo- esquelético. Em Portugal, cerca de 700.000 pessoas sofrem de osteoartrose. Também doenças como artrite reumatóide, lúpus, espondilite anquilosante tem uma incidência preocupante, quer a nível mundial, quer nacional. Em Portugal, as doenças reumáticas são responsáveis por 17% dos casos de acamamento definitivo, constituem 26% dos casos com necessidade de utilização de cadeira de rodas, originam o maior número de reformas antecipadas por doença, ou seja, 35 a 41% do seu total. A qualidade de vida, de aproximadamente 7,5% da população europeia, é reduzida pela dor e incapacidade causada pelas doenças reumáticas. Relativamente à artrite reumatóide é mais baixa nos países do sul da europa que nos do norte da Europa.

ALZHEIMER

A Alzheimer Europe calcula o número de cidadãos europeus com demência em 7.3 milhões. Para Portugal este número é estimado em mais de 90.000. Face ao envelhecimento da população nos estados membros da U.E, os especialistas prevêem uma duplicação destes valores, em 2040, na Europa ocidental, podendo atingir o triplo na europa de leste. Todos os anos, 1,4 milhões de cidadãos europeus desenvolvem demência, o que significa que a cada 24 segundos, um novo caso é diagnosticado.

A Alzheimer é uma doença muito relacionada com a idade, afectando principalmente pessoas com mais de 50 anos. A estimativa de vida para os doentes situa-se entre os 2 e os 15 anos.

TABAGISMO

O tabagismo é a principal causa de mortalidade evitável na U.E. O número de fumadores continua a ser muito elevado, cerca de um terço da população. Registam-se cerca de 650.000 mortes por ano DEVIDO ao consumo de tabaco. Quase metade das vítimas tem entre 35 a 69 anos

DIABETES

Existem 48 milhões de diabéticos em 51 países europeus. Estima-se que a diabetes custa à U.E mais de 50 biliões de euros por ano em cuidados de saúde. A Eslovénia tem a percentagem mais alta, que em menos de 20 anos subiu para 12% da população. A Republica-Checa gasta 15% do seu orçamento com a saúde, no tratamento de diabéticos. A Alemanha tem mais de 6 milhões de diabéticos e o nº cresce todos os anos 5%. Pensa-se que 20% dos 40.000 doentes que fazem hemodiálise em França são diabéticos.

PARKINSON

É a segunda doença neurodegenerativa mais comum, afectando mais de 1 em cada 1000 pessoas na U.E, afectando igualmente homens e mulheres, embora seja mais comum nas pessoas com mais de 60 anos.

CANCRO

Todos os anos são diagnosticados, na Europa, 3,2 milhões de novos casos de cancro, essencialmente cancro da mama, colorrectal e do pulmão. A Alemanha tem a maior taxa de cancro do pulmão e da pele. A Itália tem a maior taxa de cancro do fígado.

DOENÇAS MENTAIS

Calcula-se que as perturbações mentais afectem mais de 1 em cada 4 adultos na Europa, estando na origem da maior parte das 58.000 mortes anuais por suicídio que causam mais vitimas que acidentes rodoviários.

VIDA SAUDÁVEL

81% dos cidadãos da U.E com mais de 15 anos de idade estavam convencidos de que levavam um estilo de vida saudável. Assim, pensavam, também, mais de 80% dos cidadãos de Espanha, França, Irlanda, Bélgica, Áustria, Portugal e Alemanha. A Grécia era o país membro com a taxa mais baixa (64%) e que também registava a mais baixa percentagem de pessoas que praticavam algum exercício físico (19%), tendo, no entanto o mais elevado número de fumadores (45%) e de pessoas que se sentiam stressadas (72%). Cerca de três quartos da população da U.E declararam detestar dietas equilibradas. Só a Itália (48%), Portugal (59%) e na Grécia (70%) registavam números inferiores. NA Irlanda, em 1999, (52%) da população ingeria regularmente bebidas alcoólicas, comparando com (25%) da média da U.E. ESTE tipo de doenças custam á U.E cerca de 3 a 4% do seu PIB devido às perdas de produtividade e aos encargos com o sistema de saúde. Existem disparidades entre os estados membros: na Grécia a taxa de suicídio por 100.000 habitantes é de 3,6% e na Lituânia 44%, que é a taxa mais elevada do mundo.

ESTATÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO

A U.E colabora activamente com os estados-membros para promover o envelhecimento saudável, através de iniciativas que visam melhorar a saúde dos idosos. Preve-se que até 2050, o nº de pessoas com mais de 65 anos na U.E cresça 70% e o nº de pessoas com mais de 80 anos aumente 170%. Um dos principais desafios do nosso século será satisfazer a maior procura de cuidados de saúde, adaptar os sistemas de saúde á nova realidade e manter viáveis estes sistemas numa sociedade com menos população activa.

Neste século 21, reflectir sobre a relação entre a sociedade e a saúde ganha crescente pertinência, pois os europeus enfrentam uma inédita mudança devido á diminuição da taxa de natalidade, e ao aumento da esperança media de vida.

Portugal, por exemplo, é um país envelhecido, podendo mesmo tornar-se a médio prazo e a avaliar pelas estimativas da comissão europeia, um dos países mais envelhecidos da U.E. Para além de uma expectável diminuição da população portuguesa até 2050, espera-se que, a partir dessa data, Portugal registe uma das percentagens mais elevadas de idosos da U.E e uma das mais baixas de indivíduos com idade entre os 15 e os 64 anos. Paradoxalmente, parece assistir-se no nosso país a uma quebra do pessoal médico, que nos próximos anos se retirará para a reforma. Ora, neste contexto, a prioridade, quando se pensa no futuro da saúde em Portugal, não poderá deixar de passar por questionar se as novas gerações profissionais de saúde serão suficientes para assegurar os indispensáveis cuidados de saúde a uma população cada vez mais envelhecida. Num momento, é necessário identificar áreas de criação de emprego, em Portugal, e que devemos repensar o acervo de valências de apoio á terceira idade quer a acamados, quer a acamados, quer a dependentes que obriguem a cuidados especiais.

BIBLIOGRAFIA:

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